A nova figura do Cristo. A distância entre Deus e homem. O significado do exemplo dado por Cristo. Reaproximar os dois termos para que aquele exemplo seja imitável. Cristo reintegrado no S. As velhas construções míticas e o novo conceito de Deus. A grandeza de Cristo Filho de Deus.

Em nossas considerações, estamos delineando uma nova figura do Cristo, de modo que ela apareça sempre mais completa na sua forma racional. Como se vê, estamo-nos afastando do tradicional triunfalismo do Cristo-Deus, conceito egocêntrico que põe Deus a serviço do homem, aproximando-nos, assim, de uma mais racional interpretação, isto é, de uma melhor compreensão do fato de sua vinda à Terra.

Para tal fim, procuramos diminuir a distância entre os dois termos, Deus e homem, aproximando estes dois conceitos. Na verdade, existe entre eles uma distância intransponível sobretudo quando se concebe Deus não mais antropomorficamente, e sim como um pensamento regulador e diretor, tanto do funcionamento do seu organismo — que é o S — quanto, de maneira indireta, do AS, isto é, de nosso Universo. Ora, um Deus assim concebido jamais poderá reduzir-se nas mesquinhas e retrógradas dimensões do homem de hoje. É, com efeito, inconcebível o amesquinhamento de tão imensa potência dentro de tão obtusos limites, pois, tanta desproporção contradiz o perfeito equilíbrio da Lei. A precipitação involutiva de tão excelsa altura é inaceitável na ordem divina, que seria causa de tremendo retrocesso, incompatível com a altitude do Criador.

Há demasiada distância entre as dimensões dos dois termos para que possamos uni-los; não existe nenhuma ponte capaz de permitir uma conjunção tão completa entre a natureza absolutamente espiritual de um Deus e aquela prevalentemente material do homem, qual se revelou na matança feroz do corpo de Cristo ao nível bestial do involuído. Este fato, sobre o qual se baseia a paixão de Cristo, nos mostra de que é capaz o homem com o qual se pretende que Deus se teria querido fundir. Tudo isto faz pensar que semelhante humanização de Deus não seja senão um produto do subconsciente, que por orgulho instintivo teria levado a divinização do homem. Perguntamo-nos, então: que valor espiritual pode ter um tal massacre físico? Que ensinamento poderá desprender-se de semelhante espetáculo? Que estímulo de índole moral poderá o mesmo constituir, exprimindo, como exprime, sobretudo os piores instintos do homem? E o mesmo é apontado como exemplo para que todos o vejam. Constituirá, porventura, algo a imitar quando exprime o triunfo das forças do mal, a vitória do Anti-Deus sobre Deus?

Ora, o escopo da encarnação do Cristo não podia ser o de redimir gratuitamente a humanidade, pois, de preferência, era o de com o seu exemplo ensinar-lhe como se faz para redimir-se com seu próprio sacrifício. Então era necessária a descida a Terra, de um ser menos distante do nível humano e não de um ser de dimensões acima dos limites que transcendem as nossas medidas normais, isto é, constituído segundo um modelo absoluto, situado nos antípodas daquele em que vivemos, que é o relativo. Como poderia ser proposto como modelo a imitar um ser de natureza totalmente diversa da nossa que não oferece aquela similaridade que permite o irmanamento? Um tal modelo estaria situado fora do processo evolutivo, enquanto no caso em questão era necessária a presença de um Ser que a conhecesse, por tê-la percorrido, antecipadamente, a mesma “via crucis” da evolução que cumpre ao homem trilhar e sobre a qual, aliás, já se encontra a caminho.

Em suma, era necessário um Cristo que, como nós, já tivesse experimentado as dores da evolução, pelo menos até o nosso nível, e não um mártir extemporâneo descido do céu para em poucas horas de sofrimento, resolver o apocalíptico problema da reintegração do AS no S, sem ter percorrido todo o caminho necessário, o mesmo que a todos os seres cumpre percorrer. O não sujeitar-se a esta disciplina não passaria de uma tentativa de evasão da linha estabelecida pela Lei para alcançar a salvação. Trata-se de um caminho longo que leva milhões de anos para percorrer; trata-se da labuta tenaz de uma lenta maturação; estão em jogo fatos que não se improvisam e problemas que não se resolvem com um rápido martírio, demasiadamente breve para servir como uma escola capaz de operar uma verdadeira reconstituição espiritual da humanidade decaída.

Que as coisas sejam assim como foi explicado, prova-nos fato de que — após o sacrifício de Cristo — a redenção assim por Ele operada permaneceu um fato teórico. Com efeito, salvo algum lento melhoramento devido à evolução — o qual não significa redenção — a humanidade continua sendo substancialmente a mesma de antes. Aconteceu, pois, que de fato o sacrifício de Cristo deixou intacta —como devia — a lentidão do processo evolutivo, sem perturbar a ordem fixada pela Lei de Deus. Nem o resultado podia ser outro, porque aquela Lei não comportaria uma violação tal qual se teria dado se mediante um súbito salto para a frente fosse suprimida aquela lenta, mas profunda, elaboração que toda a verdadeira redenção implica e exige.

Eis, então, que o exemplo que Cristo nos deu há de ter outro significado, devendo representar algo de mais próximo ao homem — implicando, por exemplo, o conhecimento de seus problemas, por ter-se Cristo encontrado em suas mesmas condições, por ter experimentado as provas do AS. Somente assim reaproximados, pondo nas bases uma tal similaridade de condições, é possível entre Cristo e o homem um verdadeiro irmanamento mediante a mais profunda compreensão por parte deste último. Só desse modo Cristo pode tornar-se um dos nossos, um mestre que pode ensinar-nos, por que Ele próprio fez aquilo que aponta a nós como fatível e que um Deus jamais poderia ter feito, nem tencionado fazer.

Eis como delinear-se uma nova figura do Cristo, mais harmonizável com os fatos e com a lógica dos mesmos conforme a Lei de Deus. A paixão de Cristo não é um fato fora da Lei, pois constitui para Ele a última fase, conclusiva de um normal e longo processo de maturação evolutiva. Assim tudo fica dentro da ordem, e da logicidade da Lei. Deste modo aquela paixão não poderia confundir-se com uma improvisação sem antecedentes preparatórios, mas seria, de preferência, comparável ao último anel de uma cadeia, o momento decisivo do definitivo passo para a frente, o mesmo que lança o ser para fora do AS, para fazê-lo reentrar no S, como coroamento de um precedente e imenso trabalho de maturação que alcançou o seu cumprimento. Assim tudo e conforme a Lei e se compreende. Desse modo Cristo é nosso irmão e mestre e como tal tem o direito de elevar-se como exemplo, porque fez aquilo que cada um de nós deverá fazer, obedecendo como Ele a Lei de Deus.

Eis a essência exemplo: o programa e a razão da existência consistem na saída do AS para reingressar no S. Este é, para todos, o momento do retorno ao Pai. Cristo viveu este momento e nos mostrou como isso se cumpre. Ele chegou primeiro. Nós chegaremos depois, cada um no seu tempo. Não há outra coisa a fazer senão segui-Lo. Ele colocou-se à frente na marcha da evolução. Plêiades de santos, heróis, mártires, gênios, O seguiram, mais ou menos distantes Dele, mais ou menos próximos daquele momento resolutivo que é o retorno ao Pai.

Então, Cristo é como um general seguido por um exército de evoluídos, colocando-se na dianteira, ao desafiar o mundo do AS. Ele enfrentou o inimigo e fez primeiro aquilo que todos deverão fazer e farão para cumprirem e resolverem o ciclo involutivo-evolutivo. Ele tem o direito de se colocar como exemplo e cabe-lhe a função de modelo, porque a sua paixão não se reduz a de poucas horas que nós nos limitamos a comemorar, mas se projeta nos milênios que cada um de nós deve viver. Ela se condensa num cálice bem mais amargo, o qual consiste em ter de sofrer todas as provas, fadigas e dores do AS, absorvidas hora por hora, até assimilar toda a lição.

Então, a glória da ressurreição assume em Cristo um novo significado, porque não se reduz apenas a Sua sobrevivência após a morte: ela visa, de preferência, a definitiva vitória sobre o AS, equivalendo, assim, a um retorno glorioso ao Pai, sob outra forma de vida em que a morte deixará de existir. Trata-se de uma cósmica inversão de posições do AS para o S. Afirma-se, então, com a salvação, o triunfo final do S ao completar-se o ciclo S-AS-S.

Não se pode culpar o passado por não ter sabido compreender a missão de Cristo nesse mais profundo sentido. Por não possuírem o conceito de evolução, os nossos antepassados não estavam em condição de entender o Cristo nesta mais profunda perspectiva. Graças a tal conceito, nos é dado compreender Cristo até sem recorrer a incompreensíveis mistérios impostos, por isso, em nome de um mal-entendido conceito de fé. Apresentada, porém, sob esta nova luz, a realidade do Cristo deixa de ser encarada sob a exclusiva perspectiva de uma religião para assumir todos os caracteres da universalidade, comprováveis por leis biológicas positivas.

Assim, Cristo nos aparece vivo em toda a sua lógica para dizer-nos: "Fazei como Eu fiz. O que Eu fiz, vós também podereis fazê-lo. Pertenci à vossa própria raça: não fui apenas um prodígio descido do céu, com poderes excepcionais. Fui homem como vos, mas em virtude de meu incansável labor ascensional, alcancei o S, regressando ao seio de Deus, realizando, assim, o meu destino que é também o de todos vós. Eu já percorri o caminho que vós estais agora percorrendo; conheço, porque já vivi vossas provações e dificuldades. É luta dura, mas Eu também a enfrentei, mostrando-vos a que triunfo ela conduz. Eu voltei a ser perfeito no S que se constitui da pura Substancia de Deus. Resolve-se, assim, o grande problema da salvação. Este é o caminho, não há outros caminhos. Com o último feito da paixão paguei a derradeira parcela à justiça da Lei e ergui-me do AS no S como no final deverá acontecer com cada um de vós".

Assim, Cristo se avizinha de nós muito mais. Ele viveu a nossa mesma realidade biológica e soube supera-la; já experimentou as nossas fadigas: por isso, as compreende. Ele foi nosso companheiro em nossa mesma labuta e fez deveras aquilo que cumpre a nós fazer ainda. Não foi a Sua uma mera representação simbólica. Por intermédio de Sua vida terrena — coroamento de muitas vidas de preparação — realiza Cristo com plenitude, Sua redenção ressurgindo totalmente liberto e regressando ao Pai. Aquela paixão se explica como o último degrau de uma imensa escalada, como o último ato de um drama cósmico, o mesmo que coenvolve a humanidade de todos os tempos.

Na paixão de Cristo, temos dois momentos culminantes: o primeiro — negativo — e a sua morte na cruz, ou seja, a última vitória do AS sobre um ser que ao mesmo se subtrai concedendo esta vitória ao AS para liquidar a última parcela de sua dívida à  Justiça da Lei; o segundo momento — positivo — consiste na ressurreição aos céus, isto é, na plena vitória sobre o AS, por parte de um ser que ao mesmo se subtrai, para reingressar definitivamente no S.

O    remoção da pedra sepulcral significa a libertação do espírito e a sua vitória sobre a matéria, representando assim a conversa o do AS no S. Com isso, Cristo nos ensina que a meta última da vida está no céu e não no mundo, que apenas foi utilizado como meio para aquele fim, isto é, como uma escola e um itinerário para voltar a Deus. Cristo nos ensina que estamos percorrendo uma grande estrada e que a salvação está no avançar. A redenção consiste na evolução, isto é, a transformação da nossa natureza de tipo AS na de tipo S.

Assim concebido, o Cristo se nos apresenta como algo bem mais imitável por ter percorrido a nossa mesma estrada. Ele não representa um caso isolado, imensamente distante do nosso. Não se poderia propor como exemplo quem não fosse semelhante e se apresentasse em condições totalmente diferentes. Insistimos sobre este assunto, porque é importante compreendê-lo. A tradicional interpretação da descida do Cristo tem o sabor de uma mirabolante construção mítica apta a alimentar a fantasia, mas alheia à realidade porque pouco se condiz com a faculdade que nos permite compreender o funcionamento de todas as coisas. Isto torna incompreensível o problema daquela descida, coisa esta contraproducente no terreno das convicções, porque quando não se pode demonstrar torna-se necessário recorrer ao mistério e depois ao método da imposição pela fé, o que não convence. A realidade, pelo contrário, mostra-nos a presença de uma Lei que — constante e inviolável — mantém a ordem em todo tempo e lugar.

Além disso, a realidade oferece-nos um conceito de Deus diverso do Deus pessoal, o qual parece mais uma nossa criação antropomórfica, como resultado de uma deificação do biótipo humano. É, em suma, um conceito que se alcança tomando como ponto de partida e de confronto o homem e não o Universo. Trata-se de uma criação de tipo mítico, produto da mesma forma mental dos pagãos. A nosso ver, Deus é o Todo e ao mesmo tempo é a mente que dirige seu funcionamento e, portanto, algo que transcende todas as nossas dimensões terrenas. Deste Todo, o organismo humano não representa senão uma parte infinitésima. Por isso ela, que é limitadíssima, nunca poderá conter aquele Todo, pois o que é finito não pode conter o infinito, assim como num átomo não pode caber o sistema solar, nem faz sentido impô-lo por fé. Em lugar disso nós precisamos de um Deus que sirva para todas as criaturas do Universo e não só para o homem.

Ora, no seio da ordem do Todo e difícil imaginar que revolução haveria com a descida desse Deus; ou seja e difícil admitir que o ser máximo do organismo do Todo possa assumir a forma de um de seus mínimos elementos Este conceito era aceitável quando o homem — no seu orgulho — se julgava o centro do Universo e único escopo da criação. Mas hoje já se começou a compreender que, se existem seres pensantes espalhados nos infinitos planetas do Universo, eles, também, esta o sujeitos à mesma lei da evolução; logo, o fim da Criação não e somente o homem, e torna-se lícito perguntar a nós mesmos quantos bilhões de vezes deveria encarnar-se o filho de Deus para redimi-los todas. E além disso como é possível uma descida involutiva tão grande a ponto de conseguir cobrir a distância que separa Deus do homem? Será que não nos damos conta do intransponível abismo que os separa e da impossibilidade de fundi-los num único ser? Perante a férrea disciplina da Lei, necessária a regular o funcionamento do Todo, semelhante hipótese da descida de um Deus acarretaria um deslocamento catastrófico, uma espécie de atentado anárquico, quando apontado como exemplo e exaltação aos olhos do homem. Não nos damos ainda conta de que o Universo é um organismo funcionante, segundo regras preestabelecidas e que nada pode nele deslocar-se sem que isso traga consequências inevitáveis? Parece, todavia, que esta desordem seja precisamente o sinal do homem, de acordo com os princípios do AS. Para nós, com efeito, a potência e o valor estão na desordem em vez de na ordem. Esta ideia que consiste em fazer descer Deus na Terra para se encarnar como homem, não será, então, uma espécie de repetição da primeira tentativa do ser de tornar-se igual a Deus, isto é, da revolta da qual teve origem sua precipitação no AS?

Então, a figura de Cristo que nasce destas considerações, quer parecer-nos uma representação bem mais inteligente, mais perto daquilo que Ele verdadeiramente foi. Esta mudança de perspectiva fazia-se necessária. Estamos habituados a uma interpretação estática do Cristo, definidamente fixada, enquanto a realidade da vida nos proporciona interpretações cada vez mais adequadas de acordo com a nossa evolução, que é também a do instrumento que possuímos para concebê-las. Acontece, porém, que a nova figura do Cristo que aqui apresentamos, por não ser a tradicional, pode escandalizar o misoneísmo dos conservadores. Todavia esta figura é mais racional e, portanto, mais aceitável pela mente moderna. É, por isso, bem provável que esta seja a representação que o homem se fará do Cristo no futuro. Não só, mas, considerando bem, podemos desde já afirmar que ela não diminui minimamente a Sua grandeza. Perguntamo-nos:

Quem é maior? Quem tem o conhecimento por não o ter perdido, ou quem, tendo-o perdido soube empreender o trabalho de reconquistá-lo?

Quem é maior? Quem permaneceu perfeito porque ficou estacionário no S, ou quem enfrentou a fadiga de reconstruir a sua perfeição no S através das laboriosas experiências do AS?

Quem vale mais? Quem não cometeu algum dano, ou quem, tendo-o cometido, o consertou? Quem não tendo pecado não caiu, ou quem havendo pecado se redimiu?

Quem vale mais? Quem conhece apenas as vias do bem permanecendo na posição originária, ou quem, além das vias do bem, conheceu também as do mal, e, em vez de permanecer estacionário no S, percorreu todo o ciclo S-AS-S e soube reintegrar-se na sua posição de origem?

Os dois tipos são igualmente grandes, se bem que em posições e por razões diversas. Eis que interpretar o Cristo deste novo ponto de vista nada retira à  sua grandeza e valor.

Tratemos, agora, de esclarecer outra questão. Contra esta interpretação pode-se objetar que ela nega ao Cristo a sua maior qualidade que é a de ser Filho de Deus. Entretanto nós não negamos que Cristo seja o Filho de Deus. De fato, como já o explicamos neste e nos antecedentes volumes, todos os seres nascidos da primeira Criação — o S — eram filhos de Deus, feitos de Sua mesma Substância. Somos todos, portanto, como Cristo, filhos de Deus. Apenas, ocorreu que esta inalienável qualidade, ofuscou-se, sem, contudo, destruir-se nos que se precipitaram no AS, tanto assim que constitui tarefa da evolução reconduzi-la à  sua pureza original.

Nós não negamos, mas com maior decisão afirmamos que Cristo é verdadeiramente o Filho de Deus, porque da sua paixão e morte, Ele foi reintegrado no S, na posição em que Ele havia sido gerado e a qual, em virtude de sua natureza, faz jus. O fato de ter regressado o qualifica agora sem restrições como o Filho, isto é, como terceiro aspecto da Divindade (o ser criado). Eis portanto que Cristo permanece Filho de Deus, desde a Sua primeira origem, como O é atualmente, pois, dessa forma, Ele está igualmente situado no S, como parte integrante do mesmo. O ter atravessado o AS, em vez de ter diretamente descido dos céus (S) não impediu a Cristo de ter nascido como Filho de Deus, nem de tornar, como tal, ao seio do Pai, exatamente na posição de origem. E nós todos somos destinados a regressar aquela posição — os mais sábios e maduros, primeiro, e os outros depois — cabendo aos primeiros mais avançados e gloriosos mostrar o caminho a seguir, aos que ficaram atrás, assim como Cristo fez.  

O nosso escopo não é demolir. Queremos apenas compreender melhor o Cristo, penetrando até a verdade que se esconde atrás da Lenda. Desejamos mostrá-lo sob uma forma mais racional e compreensível, porque um Cristo ilógico e entretecido de mistérios, não seria tomado em consideração pelas novas gerações e seria posto de lado. Nós queremos, pelo contrário, que Ele permaneça vivo entre elas. E para que isto suceda, sabemos que antes de mais nada, é necessário explicar tudo com clareza e sinceridade.